Sete meses, duas exposições presenciais e 63 encontros on-line depois: O que eu aprendi com a Casa Tato 5 (Parte 1)

Casa Tato 5: até onde podemso ir?
Casa Tato 5: até onde podemos ir?

Durou de finais de 2021 até o mês de junho último.Tive o privilégio de estar em uma residência (on-line, devido aos tempos covídicos) chamada Casa Tato 5. Nela, eu e mais de uma dezena de colegas artistas pudemos nos relacionar quase que diariamente entre nós, com curadores, colecionadores, galeristas, produtores de exposições (fizemos duas, presenciais), profissionais de redes sociais, historiadores da Arte, acadêmicos, advogados de arte… E, claro, vários outros artistas que já estão na estrada faz tempo. A residência, organizada pelo galerista Tato Di Lascio, gerou uma experiência rica e intensa (clichê, mas verdade). Foi muito prazeiroso, sete meses depois, ter aprimorado meu conheçimento do mundo da Arte e – mais importante, talvez, – de minha própria produção (que é bem recente, começou em meados de 2016).

Neste e nos próximos posts vou contar as lições mais interessantes que aprendi após sete meses, duas expoisições presenciais e 63 encontros on-line, em mais de 130 horas de diálogo com essas pessoas (você pode ter uma visão geral dos participantes clicando aqui).

Lição Número 1: artistas tem que conviver e dialogar permanentemente com outros artistas.

Você não precisa fazer as mesmas coisas que eles. Você não precisa ter a mesma visão de mundo que eles. Você não precisa usar as mesmas técnicas que eles. Você, sequer, precisa morar no mesmo estado que eles (na residência éramos pessoas de cerca de meia-dúzia de estados brasileiros diferentes). Mas precisa, cara a cara ou on-line, manter um diálogo permanente com essas pessoas-iguais-mas-tão-diferentes que vão lhe ajudar a avançar, questionar, melhorar; às vezes, piorar, o trabalho que já vem fazendo.

Caique Costa, Consuelo Vezarro, Eliane Gallo, Federico Guerreros, Liane Abdalla, Lucas Quintas, Lucy Copstein, Marcia Rosa, Patrícia Lopes, Renata Sandoli, Sara Bittante, Sheila Ortega, Sofia Saleme. Na Casa Tato 5 pude encontrar um grupo de colegas com uma gama de estilos, técnicas, motivos, vozes, muito diferentes. Aprendi muito com cada um. E, por isso, sou muito grato.

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