Retrospectiva 2022 – Parte 4: alguns livros que li em 2022
Como em tudo na vida, também na prática artística a autoeducação é fundamental. E quatro coisas me parecem essenciais nesse processo: a produção diária (não fique esperando vir a inspiração…), fazer cursos (presenciais, online, ao vivo, gravados… sempre tem algo grátis e de qualidade acontecendo nas ruas e nas redes), visitar exposições (para ver as tendência e aprender com o passado) e a leitura de livros que aumentem nossa compreensão do mundo em geral e do vasto mundo da arte, em particular.

- Raízes do Brasil (para entender melhor a enrrascada onde estamos metidos)
- Pauliceia Desvairada (um dos textos fundadores do modernismo brasileiro)
- 1822 (um quadro resumido e muito bom de como se deu a nossa – ainda incompleta – independência
- Secret Lives of Great Artists: What Your Teachers Never Told You about Master Painters and Sculptors (uma bobagem gostosa para ler no bainheiro).
- The Private World of Pablo Picasso (Douglas Duncan foi vizinho de Picasso por muitos anos. Fotografou-o trabalhando, amando, sendo pai…).
- Recollections of a Picture Dealer (Ambriose Vollard foi, junto com Durand-Ruel, o galerista que apostou nas vanguardas europeis de final do século XIX e começo do XX quando ninguém lhes dava valor. Ainda existem negociantes de arte assim, hoje em dia? Muitos artistas só conseguiam pagar o aluguel e a comida por conta dos adiantamentos que ele lhes fazia. Foi no tempo em que um Renoir era posto à venda por poucos francos e não conseguia comprador. E um Cézanne escandalizava as audiências… Não à toa, Vollard teve o seu retrato pintado por alguns dos maiores, como o próprio Picasso, Cézanne, Bonnard, Renoir e outros. Nessas memórias nos conta episódios que viveu com alguns dos mais importantes pintores, galeristas e colecionadores na virada do século 19 para o 20…).
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